Palavra do Dia: #21/2023 – Demissão
XXI – I – III EL
Vigésimo Primeiro Dia do Primeiro Ano da Terceira Era Lula
Demissão. Vulgo pé na bunda.
Pelo geral, empresas estão se lixando quando um funcionário pede demissão. O mesmo não acontece quando é o funcionário a tomar um pé na bunda.
Todo mundo já experimentou ser demitido. Não importa a razão, é sempre traumático. Sempre uma surpresa que acaba, no mais das vezes, desgraçando a vida de uma família.
No caso do serviço público, a demissão mais comum, chamada de exoneração, é de cargos de chefia e a pessoa não perde o emprego, apenas a gratificação. Nada que um ajuste na vida – até por aí – não resolva (desde que não esteja devendo até as cuecas para bancos, claro).
É o caso recente do comandante do Exército, demitido hoje por Lula. Vai pra casa tomar umas e outras e amanhã já esqueceu. Afinal, só perdeu a boquinha dos pilas a mais.
#SQN
É um insubordinado, pior ato que um militar pode praticar. Peitou um ministro de Estado. E, com isso, protegeu golpistas, que puderam, segundo está sendo apurado pela Polícia Federal, escapar de serem presos.
Além de insubordinado, colaborador. De forma direta, deu guarida a bandidos terroristas.
Vai apelar para os colegas de caserna. Vai aprontar, com certeza. Esse tipo de gente não aceita pé na bunda. Milicos dão pé na bunda, não levam. E como machos que são, dizem que não levam desaforo pra casa.
Como comentei no post de ontem (Repactuar), está mais do que na hora dessa gente entender qual é o lugar que ocupam no Estado brasileiro.
Ainda bem que parece que o novo comandante, pelo discurso feito na quarta-feira, é dos que entendem.
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