Ciclo de Debates Ambientais do Faça a sua parte: um dos possíveis resumos.
Chegamos ao fim do Ciclo de Debates Ambientais do Faça a sua parte. Em 24 dias, procuramos pensar e debater sobre as questões do meio ambiente. Uma proposta que esperamos possa ter contribuido, junto a tantas outras, para despertar a consciência sobre a necessidade de preservarmos nosso lar, esse planetinha que ainda é o único que temos nesse imenso universo.
Ao falar sobre mar, agricultura, consumo, aquecimento, educação, florestas, tecnologia, cerrado, política, biodiversidade, culpa, e tantas outras preocupações (os posts podem ser acessados na categoria “Debates Ambientais”), uma única certeza nos resta: seja com que intensidade for, o fato é que estamos destruindo a natureza.
A proposta do Faça a sua parte é simples: é pelo somatorio das pequenas ações individuais que conseguiremos, se não anular, ao menos minimizar os impactos do homem na natureza. Daí a razão da blogagem coletiva no Dia Mundial do Meio Ambiente: quanto mais pessoas escrevendo em seus blogs, maior o número de pessoas que vão sendo tocadas pela necessidade de fazerem a sua pequena, porém importante, parte.
A equipe de colaboradores do Faça a sua parte agradece a todos pela leitura e participação nos comentários.
Mas não paramos por aqui. Continue nos visitando, lendo e comentando.
https://www.escosteguy.net/ciclo_de_debates_ambientais_do/Debates AmbientaisFaça a sua parteChegamos ao fim do Ciclo de Debates Ambientais do Faça a sua parte. Em 24 dias, procuramos pensar e debater sobre as questões do meio ambiente. Uma proposta que esperamos possa ter contribuido, junto a tantas outras, para despertar a consciência sobre a necessidade de preservarmos nosso lar, esse...Luiz Afonso Alencastre Escosteguy [email protected]AdministratorEscosteguy
Mahai,
Disso nós sabemos aqui em Porto Alegre. Mas quero ver como vai ser com a aprovação do projeto que proíbe a circulação deles nos próximos oito anos.
Afonso
Podes notar que a coleta seletiva “informal” (garimpagem urbana) é mais efetiva que as oficiais.
Os catadores são mais eficientes que qualquer grupo treinado ou terceirizado pelo estado.
O que falta para este exército de catadores um pouco de respeito ao trânsito, cuidar ao mexer nas lixeiras,… principalmente quanto a segurança pessoal deles.
A informalidade é mais efetiva que a formalidade.
Mahai,
hehehe, é assim mesmo. Até parece que brasileiro tem pavor de coisas “oficiais”. Mas segue em frente, que se a bala vem… abs
No Brasil é assim, bastou terminar o período de “debates” para começarem os debates. Côsa boa.
Afonso e Mahai, também achei que tivemos poucos comentários – e isso faz com que o debate não tenha sido tão profundo como gostaríamos! De qualquer maneira, gostei da experiência. Puxa, Mahai, eu respondi um monte de “provocações’, inclusive as tuas, magoei! 😉
Mahai, como respondi ontem no post sobre consumo consciente, eu acho que a questão das embalagens, por exemplo, não é tão difícil de ser resolvida. Vamos à feira! Claro que não encontramos tudo lá, mas desde que passei a ir à feira semanalmente, passei a trazer para casa muito menos embalagens. Desde que passei a evitar ao máximo os produtos muito industrializados também. E, como eu disse, nem é só uma questão ambiental, mas de saúde.
E acho, sim, que é essencial que os produtores olhem para as embalagens que estão usando. E que criem uma cadeia onde elas possam ser recolhidas para reutilização. Não faz tanto tempo assim, as bebidas eram vendidas em embalagens retornáveis. De repente, quase tudo foi substituído por plástico descartável (OK, reciclável, mas a reciclagem, ao menos aqui no Brasil, começou há pouco tempo, e ainda está engatinhando), e mesmo o que ainda vem em vidro não é retornável. Por quê? (Eu pergunto, mas sei a resposta: porque dá mais dinheiro ao fabricante dos recipientes, oras!)
Precisa embalar? Procure uma alternativa que tenha um impacto menor. Na hora de fazer compras, eu compro o produto cuja embalagem possa ser reaproveitada ou reciclada facilmente. Ou que se decomponha mais facilmente no lixão.
E o intuito do Faça, Mahai, não é ser uma enciclopédia. Bem, talvez uma enciclopédia de idéias do que pode ser feito. E queremos ouvir o que os leitores acham que pode ser feito. Ninguém aqui é perfeito, todos temos nossos pecados ambientais. Como já disseram o Afonso e a Denise, somos pessoas. Somos humanos. A gente erra. Mas estamos tentando acertar e viver com o menor impacto possível. Cada um fazendo a sua parte.
Obrigada pela participação!
Denise
Pois esta leitura de dezenas, quiça centenas de post, e a “não resposta” é o argumento de quem consome muito. Demais.
Não compro comida saudável, somente compro comida industrializada, pela falta de tempo.
Acho muito fácil apontar erros e defeitos de posturas ambientais dos demais, difícil é fazer.
Antes de desafiar com um Faça a sua parte, pergunte-se Eu faço a minha parte? Se ela for só postar e postar, acho que é feito pouca coisa.
Em troca de dezenas de post quem sabe um passeio pela rua, juntar umas pets, uns saquinhos na rua, valham muito mais que manter a “enciclopédia”, até porque são poucos que podem ler.
Acho o excesso de informação, o excesso de conexão um exemplo de exagero, mesmo que virtual.
Não podemos nos esquecer de que muitas pessoas lêem os feeds e não comentam. Eu sou uma, que leio dezenas, ás vezes centenas de posts em meu Reader e não comento por absoluta pressa.
Acredito que a função ‘enciclopédia’ como fonte de consulta é duradoura. E sabemos que cada um tem feito sua parte e , é claro, que não somos especialistas (esqueceu da professora, Afonso, hehe), mas somos ‘pessoas’ e que são essas ‘pessoas’ que precisam fazer suas partes. Penso que , quanto mais descontraído for o texto, mais as pessoas se identificarão com ele.
abraço, garoto
Mahai,
Sem dúvida, o debate foi pouco. Mas foi uma experiência e, sob essa ótica, positiva. Devagar pretendemos ir longe. Até nisso temos que aprender. O formato, os temas, o número de dias, a definição de objetivos e por aí vai.
Quanto à profundidade (alcance) de certos posicionamentos, também está sendo uma questão de aprendizagem. Ainda não sabemos com exatidão a qual público estamos atingindo: se de experts ou se pessoas que ainda não tem muita informação sobre os problemas que enfrentamos.
Mas deixa eu te dizer uma coisa: muito se fala por aqui de sacolinhas plásticas, lixo e outras coisas, pela simples razão de que essas são as pequenas coisas que estão ao alcance de qualquer um, e que podem fazê-las mesmo sem entender a logistica do mercado ou a politica/economia que estão por trás de tudo isso.
Por outro lado, aprofundar na exposição de algumas temáticas, poderia nos transformar em um “site especializado”, o que não somos e não queremos ser. Há, no blogroll, muitos sites especializados. Somos pessoas que falam como pessoas e não como especialistas. Temos biólogos, geólogos, jornalistas, políticos, administradores, engenheira química, arquiteto (que mais?) no nosso grupo. MAs antes de tudo, todos somos apenas cidadãos preocupados com o futuro.
Tua participação foi excelente e somos gratos por isso. Se não provoquei mais, foi por absoluta falta de tempo, heheh Mas bem que gostaria…
De mais a mais, continua provocando. abração
Afonso
Acho que houve pouco debate por aqui. Foram poucos comentários e poucos debatidos ou respondidos.
Fiz o papel de advogado do diabo em alguns pontos, mostrei contraponto e nada de retruco.
As pessoas querem divulgar idéias ambientais mas não querem se expor. Ora assumam que exageram na conexão, nas viagens, no consumo, e que estão tentando diminuir. É muito fácil apontar erros nos comportamentos alheios, seja individuias ou coletivos.
No máximo respondem dizendo que triam o lixo, evitam sacolinhas ou não disperdição sacolinhas.
Eu me esforcei em participar aqui. Acho que dos postantes foste o único que aceitaste a provocação e tentaste o debate.
Blogagens coletivas, dias disto e daquilo tem sido pouco mais que o repeteco, do reescrever, que no máximo recebem elogios do novo jeito de reescrito.
Novo no formato, na beleza das palavras, mas dificilmente avaliando o todo. Questionar embalagens é fácil, dificil é mostrar, é entender a logística envolvida, a necessidade de preservação em função das distâncias produtoras,… que no entorno das grandes cidades é inviável produzir tudo e que se acaba caindo no embalamento.
Era isto. Eu gostei porque participei.