Notícia veiculada no site do governo do Estado (aqui) apresenta o governador Eduardo Leite visitando as concessionárias de energia elétrica.

Foto: Mauricio Tonetto / Secom – Governo do Estado

Durante a visita, manifestou-se:

Vamos sentar novamente, chamando a Aneel, a Agência Nacional de Energia Elétrica, aqui no Estado para fazermos reuniões com as concessionárias, com as distribuidoras, para poder observar a responsabilidade de cada uma delas e também traçar estratégias conjuntamente para que situações assim não voltem a se repetir. Isso vai envolver ações do governo do Estado com as prefeituras e com todos os órgãos envolvidos.

A Equatorial adquiriu a CEEE em março de 2021, assumindo uma dívida de R$ 4,1 bilhões (o restante do passivo da CEEE ficou com o governo, R$ 3,5 bilhões).

Praticamente 4 anos após e estamos vendo a total e completa falta de planejamento e fiscalização. Inúmeros já foram os eventos, de lá para cá, que colocaram os gaúchos no centro de um caos até então inimaginável.

O desmonte de equipes experientes da CEEE é público e do conhecimento do governo. A total inexistência de fiscalização, por parte do governo, é pública e notória. Cabe ao governo exigir – diretamente ou via Aneel – o cumprimento das cláusulas contratuais e do Contrato para Concessão de Distribuição de Energia Elétrica Nº 081/1999 – ANEEL (aqui) e seus aditivos e, também e em especial, os quarto e quinto aditivos.

Não, a culpa sempre foi da natureza ou das árvores.

A prefeitura, gerida pelo mais que incompetente Sebastião Melo, abandonou, o olhos vistos, todo e qualquer plano de manejo das árvores de Porto Alegre. Entregou, de mão beijada, para uma empresa privada a tarefa de tão somente “derrubar” as árvores, recebendo por produtividade. Resultado? A poda de árvores que interferem com a fiação “foi pro espaço”. A empresa só tem retirado árvores que podem ter sua madeira aproveitada para posterior venda com lenha.

Mais, sabidamente a falta de energia elétrica faz com que as ETAs e EBATs não funcionem, ocasionando falta de água em praticamente toda a cidade. Sem contar que a cidade fica literalmente dentro d’água com qualquer “chuvinha”, imagina com os temporais cada vez mais fortes e frequentes que desabam sobre Porto Alegre e Região Metropolitana.

Não há plano de contingência para nada no Estado e na Prefeitura. Leite e Melo preocupam-se apenas com a costumeira politicagem e com reeleições. Fazem questão de aparecer na mídia bancando as vítimas. Acontecido o caos, prometem fazer aquilo que já deveriam ter feito desde o início: governar.

E governar é ter planos de contingência e uma efetiva e prévia fiscalização das empresas.

Por fim, o governador, para que não o acusem de agir com falta de eficiência, manda a Brigada Militar reprimir as manifestações populares pela falta de luz e água, com tiros e gás lacrimogênio.

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