Retrospectiva 2014 – XII: a banalização do mal
A expressão “banalização do mal” é conhecida, ao menos por aqueles que não se limitam a leitura de manchetes ou chamadas de telejornais. Não é de se esperar, portanto, que sequer o significado seja compreendido pela maioria das pessoas.
Excepcionadas as circunstâncias, a banalização do mal foi uma das marcas do Brasil de 2014.
Parte da sociedade se envolve em situações que não faz a mínima ideia do que significam. Fazem sem consciência do que fazem. Pensam que é natural e democrático fazê-lo. Seguem regras. E sequer se dão conta do quanto são dirigidos a agirem assim. De que as regras, na verdade, são colocadas pela mídia.
O ano de 2014 foi pródigo em situações de banalização do mal. Desde o xingamento da representante suprema do país, em um estádio de futebol, passando pelos arroubos do candidato derrotado, passeatas pedindo a volta dos militares ou o impeachment de uma candidata eleita democraticamente, até chegarmos a pura e direta ofensa praticada por um deputado contra a colega.
O mal foi tão propositadamente banalizado em nossa sociedade, que esses e tantos outros fatos sequer nos movem mais. E, claro, uma das razões para isso é a forma como a mídia oligárquica trata o mal: ele não existe!
O grande feito da mídia sempre foi banalizar o mal. Os faraós já sabiam disso.
https://www.escosteguy.net/retrospectiva-2014-xii-a-banalizacao-do-mal/O ChatoA expressão 'banalização do mal' é conhecida, ao menos por aqueles que não se limitam a leitura de manchetes ou chamadas de telejornais. Não é de se esperar, portanto, que sequer o significado seja compreendido pela maioria das pessoas. Excepcionadas as circunstâncias, a banalização do mal foi uma das marcas...Luiz Afonso Alencastre Escosteguy [email protected]AdministratorEscosteguy