XLVIII – I – III EL

Quadragésimo Oitavo Dia do Primeiro Ano da Terceira Era Lula

Saúva.

Deixamos que uns merdas tomassem conta do país.

Caímos no engodo de que uma imprensa livre era um direito fundamental, baseados tão somente no inciso constitucional de que é livre a manifestação do pensamento.

Que eu escreva as merdas que escrevo é uma coisa; outra, é o que a imprensa faz (aqui entendida como “meios de comunicação” – jornais, televisões, rádios, revistas…) com a defesa de que um país só pode ser livre se a imprensa for livre.

Mantra criado por eles mesmos e, infelizmente, defendido pela esquerda ávida pelo poder. A direita, majoritariamente dona da imprensa, ri dos abostados que acreditam. Bajulação necessária, segundo alguns esquerdistas “puristas”.

Fulano, do jornal tal ou da tv qual, disse. Vira verdade mais verdade do que se Jesus voltasse e dissesse outra coisa. Não caberia em um breve texto a nominata de imbecis aos quais se dá voz ou escrita, milhares que são.

A imprensa – a mídia, como se diz – é responsável pela maior merda que se faz contra o povo: mantém a ignorância. Propositadamente mantém. E vive disso. Lucra com isso.

E mais, depois de publicarem as merdas que publicam e suspensas pelo Poder Judiciário, alegam censura. Distorcem o próprio conceito que defendem. Uma das coisas mais abomináveis que a dita “imprensa livre” defende: não existe julgar o que eu publico.

Esquecem, deliberadamente – para confundir – que são atos em tempos diferentes: publicar e proibir a continuidade da publicação.

A imprensa é tão podre, tão merda, que induz o povo a pensar que decisões judiciais após a publicação é censura. Mas sabe que o povo é, no bom sentido, ignorante e não vai entender a diferença.

Mais do que a manutenção na pobreza, interessa a manutenção na ignorância. É da ignorância que a imprensa sobrevive. Ou lucra milhões…

“Muita saúva, pouca saúde, os males do Brasil são”. (vão procurar de quem é a frase!)

Muita imprensa, pouca saúde, pouca educação, pouca cidadania, pouca segurança, pouco trabalho…

Muita fome, muita pobreza, muito preconceito, muita concentração de renda, muito descaso, muito governo e pouco povo, muito para poucos.

“Muita imprensa, pouco do resto, os males do Brasil são!”.

A imprensa tem que ter liberdade? Sem dúvida, mas não como alardeiam os próprios.

Liberdade, já diziam os antigos, implica em responsabilidade. Algo que nossa imprensa se esquiva de ter com o mantra cotidianamente repetido: um país só é livre se a imprensa for livre. Uma merda paga pelos patrocinadores para ser vendida como verdade absoluta.

Ministério Púbico pensa que pode fazer o que quer; Judiciário pensa que pode fazer o que quer; Congresso pensa que pode fazer o que quer. Afinal, se a imprensa faz o que quer por que nós não podemos também?

Esse é o papel da imprensa: demonstrar que ao fazer o que quer convence o cidadão que os reais poderes da República só podem fazer o que eles, a imprensa, querem.

Qualidade fundamental para ser da imprensa (mantidas as exceções de praxe): ser um merda! Um boçal.

Muita imprensa, os males do Brasil são!

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