Não somos, realmente, um país sério!
Mais, não somos um povo sério.
A Constituição Federal define, no artigo 101, os vários atributos que deve possuir os cidadãos para postularem o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, ou seja, para serem membros de um dos PODERES DA REPÚBLICA: ter mais de 35 anos e menos de 65 de idade, notável saber jurídico e reputação ilibada.
REPUTAÇÃO ILIBADA!
A pergunta a ser feita é: a reputação ilibada vale somente até o momento da posse no cargo de ministro do STF?
Parece que sim. A menos que o conceito de reputação ilibada não inclua, entre seus atributos, a contumaz destemperança com que o ministro presidente do STF, Joaquim Barbosa, tem tratado seus pares, os juízes, advogados e a todo o povo brasileiro.
Se o cidadão Joaquim Barbosa possuía reputação ilibada antes de ingressar no STF, perdeu-a por completo nesses anos de exercício ministerial.
Aprendemos, quando crianças ainda, que onde há fumaça, há fogo! E a fumaça pode ser vista desde que a mídia, desesperada, o elegeu como candidato perfeito para substituir a presidenta Dilma em 2014. E há fumaça quando essa mesma mídia o abandonou por completo, por se dar conta da canoa furada que estava embarcando.
Vemos fumaça diariamente nas transmissões das sessões do STF (que, parece, o presidente parece não se lembrar que está “ao vivo”), intensificada com o julgamento da AP470.
Discussões acaloradas de teses jurídicas em juízos ou tribunais são comuns. Como são comuns em qualquer colegiado de qualquer área, desde uma simples comissão para tratar da compra de um novo tipo de grampeador.
Mas o chefe de um PODER DA REPÚBLICA não é um membro de uma comissão qualquer; menos ainda um simples membro de um colegiado jurídico.
Ao chefe do Poder Judiciário é exigido que mantenha conduta que cidadão algum possa dizer um “ai’ que seja.
À mulher de César não basta ser honesta; tem que parecer honesta! Ao chefe do Poder Judiciário não basta a reputação ilibada; tem que comporta-se como tal.
E por que não somos um povo sério? Porque vemos fumaça e sabemos que há fogo; mas gostamos de ver o circo pegar fogo e nos divertimos com isso, mesmo sabendo que os palhaços que morrerão queimados somos nós mesmos!
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