Férias são sagradas!
Sejamos francos:
Por mais que o Sartori – um polentão pra lá de abobado – tenha embarcado na conversa mole da RBS e do PMDB de que governar o RS seria uma barbada, ainda mais com o apoio pra lá de explícito de parte do empresariado;
Por mais que o Sartori não seja um homem de má-fé por natureza (apenas por derivação do ditado “dizei-me com quem andas que te direi quem és”), embora suas ações atestem absolutamente o contrário;
Por mais que Sartori, como governador, não faça mais do que passar o dia conversando em reuniões e assinando papéis – o que, convenhamos, não se pode chamar de trabalho – deve se sentir cansado;
Por mais que Sartori não faça a mínima ideia do que seja insegurança, posto que deve ter um contingente de mais de 50 policiais, civis e militares, em sua cola e na cola da sua família;
Por mais que Sartori não tenha parte dos seus proventos parcelados;
Por mais que eu tente, não consigo deixar de ver no Sartori nada além de um gringo abobado, desses bem caricatos. Um colono ingênuo de quem os “vivos” se aproveitam.
Sartori merece aproveitar as férias. É um direito dele. Um direito sagrado.
Mas, por mais que eu tente, não consigo deixar de lembrar que Sartori tira férias com o dinheiro do povo.
Se ele pode fazer um cruzeiro no Caribe ou na Flórida, é com o dinheiro do povo. Afinal, tudo o que ele ganha ou acumulou veio do povo, pois ele não passa de um servidor público, embora a casta que ele julga pertencer se autodenomine de “agentes políticos”.
Sim, não há nada (a menos que eu não saiba de alguma herança) que não esteja no patrimônio do Sartori que não tenha vindo do dinheiro do povo, que pagou e paga pelo exercício das suas atribuições de servidor público.
Eis a “questã”! E a questão não está em como alguém administra o que ganha do povo, mas em como esse alguém mostra que é um exemplo para o povo que paga o seu salário.
Ninguém, a não ser alguém absolutamente doente ou empresários e banqueiros, pode, em sã consciência, se dizer satisfeito com o governo Sartori.
E é nesse quesito que Sartori não nega ser um polentão abobado: merece tirar férias, mas precisava ostentar, enquanto do Rio Grande sequer se pode dizer que vai de mal a pior, pois já está abaixo de qualquer nível de civilização?
E ainda exonerar a esposa para acompanhá-lo?
Se férias são sagradas, ser exemplo é divino!
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