Entre o reformar e o cerzir: financiamento empresarial das campanhas políticas

Até impressão do voto eletrônico já aprovaram, fazendo o Brasil retornar aos tempos das trevas do papel.

Esse é um dos efeitos nefastos da atuação de um oligofrênico senador que – e seus seguidores – que insistem em não saber perder. Daí que precisa apontar falhas na contagem dos votos (como realmente o fez) para tentar ser conduzido a um cargo que não era seu, por direito.

Mas o pior de todos os cerzimentos é não terem aprovado o fim do financiamento empresarial das campanhas.

E chamo de financiamento, pois é a realidade: quem financia quer retorno, quem doa, não!

Empresário algum, no mundo, doa seu dinheiro. Fosse assim não teríamos ricos no mundo.

Empresário investe esperando lucros, novos negócios ou leis que favoreçam seus negócios, seja com isenções ou até mesmo com perdão de dívidas.

O caso dos planos de saúde é paradigmático dessa situação. Basta recordar que o Bradesco Saúde foi um dos maiores “doadores” da campanha de Eduardo Cunha, autor da maracutaia que perdoava bilhões dos planos de saúde. Ainda bem que vetado pela presidenta Dilma.

Enfim, chamar o que o Congresso está fazendo de “Reforma” é uma afronta à inteligência dos brasileiros. Tanto quanto é uma afronta o que faz Gilmar Mendes ao sentar em cima de um processo que já está definido.

Cada vez mais devemos aceitar a famosa frase “O Brasil não é um país sério”!