Dilma001

Houve um tempo, nesse país, em que as pessoas eram honradas.

Tempos quando sequer sob tortura as pessoas “delatavam”. Com as raras exceções conhecidas.

Há que, realmente, sentir falta da ditadura.

Hoje?

Hoje troca-se qualquer fala por prisões dos delatados e por penas mais brandas – entenda-se como liberdade-, desde que interessem aos objetivos dos neo-ditadores.

Pau de arara era para macho. Fossem homens ou mulheres.

Hoje?

Hoje sequer de machos precisamos.

Na ditadura eram os porões.

Hoje?

Hoje são as salas de audiências…

Sinto falta da ditadura.

Nela os ditadores eram, ao menos, convictos.

Hoje?

Hoje são magistrados e procuradores da mídia. Uns já premiados, outros aguardando a vez de o serem…

Sinto falta da ditadura.

Naquele tempo todo mundo era verdadeiro. Quem torturava, torturava; quem resistia, resistia. O resto era morto. E escondido, como Rubens Paiva e outras centenas.

Hoje?

Hoje o senhor, meu caro Sérgio Moro, um guri mal saído das fraldas da história, usa e abusa da covardia de quem nunca viveu a verdadeira ditadura para oferecer não choques elétricos sob as unhas, mas para oferecer caminhos para os seus planos de “comandante em chefe” das forças contra aquilo que o senhor – e somente o senhor – julga ser a “justiça”. Aquela de dois pesos e duas medidas.

Na ditadura havia caráter, mesmo que para o mal.

Hoje?

Hoje temos Sérgio Moro.

Na ditadura, escreveu e não leu, o pau comeu.

Hoje?

Escreveu? Não importa, se é do PT o Moro comeu!

Sinto falta da ditadura: as regras eram claras. Disso não podemos reclamar.

Hoje?

Hoje a regra se chama Sérgio Moro.

Que falta nos faz a ditadura…

Luiz Afonso Alencastre EscosteguyO ChatoHouve um tempo, nesse país, em que as pessoas eram honradas. Tempos quando sequer sob tortura as pessoas 'delatavam'. Com as raras exceções conhecidas. Há que, realmente, sentir falta da ditadura. Hoje? Hoje troca-se qualquer fala por prisões dos delatados e por penas mais brandas - entenda-se como liberdade-, desde que interessem aos...Antes de falar, pense! Antes de pensar, leia!