A hipocrisia da consciência!
Disseram as pedras para o rio…
Há quem defenda, para se escusar do respeito, que não deveríamos ter “dias especiais”, no calendário, para comemorar seja lá o que for. Alegam que qualquer comemoração, em forma de feriado, é discriminação contra quem não compartilha das razões da homenagem.
O Natal não deveria ser feriado pois desconsidera a parcela judaica e ateia – e outras tantas – que não consideram o nascimento de um simples homem razão suficiente para parar o país.
Para cada feriado, uma ou várias razões.
Há quem defenda que feriados sejam apenas os definidos por “quem sempre mandou” no Brasil e que são os que já temos “por tradição”.
Há, claro, os sem noção. Os aí de cima! Gente, como se diz, incapaz de ver um palmo além do nariz. No caso, do umbigo.
Posso estar engando (não guglei), mas o feriado do dia 20 de novembro é o primeiro feriado que não homenageia uma pessoa, um ente abstrato (República, Paz, por exemplo) ou uma cidade.
Claro que o dia de 20 de novembro foi escolhido em razão de um fato envolvendo uma pessoa.
Mas a esse dia não foi dado o nome da pessoas, como o foi para o Dia do Tiradentes, o dia do nascimento de Jesus (ou o da sua morte) e tantos outros.
É um dia “da consciência”.
Negra?
Não! Ao menos “não apenas”! Porque está se tornando, também, o dia da hipocrisia da consciência. Hipocrisia de todos quantos elaboram defesas mil para tentar justificar a desnecessidade de um dia para “homenagear negros”.
O “Dia da Consciência Negra” é isso: apenas o primeiro dia para que tenhamos todos os dias sem a hipocrisia da consciência.
Disseram as pedras para o rio: “és paciente e nessa tua paciência nos destrói!” Ao que respondeu o rio: “A natureza nos fez assim: os que se movem destroem os que ficam parados! Apenas sigo o caminho da natureza!”
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