Conferência de Copenhague (COP-15): uma história que até hoje não deu certo! – IV
Princípio 6 – Deve-se por fim à descarga de substâncias tóxicas ou de outros materiais e à liberação de calor em quantidades ou concentrações tais que o meio não possa neutralizá-las, para que não se causem danos graves irreparáveis aos ecossistemas. Deve-se apoiar a justa luta dos povos de todos os países contra a contaminação.
Esse ó tema principal da COP-15, como tem sido desde o Protocolo de Kyoto. Como se vê, quase quarenta anos passados e nada tem sido feito. Notícias das reuniões preparatórias dão conta de que “a coisa tá feia”, de que sentiremos saudades de Kyoto…
Notícia de hoje (4/11) na BBC:
“O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse nesta terça-feira que é pouco provável que os líderes mundiais reunidos na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas em Copenhague, no próximo mês, cheguem a um acordo detalhado.”
Tem mais:
“Segundo Ban, as nações talvez não se comprometam com metas específicas de cortes de emissões de gases causadores do efeito estufa e há a possibilidade de se obter um acordo somente em princípio.”
Mais uma vez retornamos ao ponto de partida da Conferência de Copenhague: princípios, princípios e mais princípios… Já não se disse isso em 1972 (está aí o princípio 6…)
Vale lembrar que o Protocolo de Kyoto, apesar de acordado em 1997, só entrou em vigor em 2005, após a Rússia ter ratificado em 2004. É bricadeira, né? Cinco anos para ser “construído” (de 1992, na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática, a 1997) e mais sete para “entrar” em vigor. Um tratado que previa metas para o então distante 2012 (quinze anos).
E nada de novo no front, a não ser a velha história que não deu e não dará certo…
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