A difícil arte de se equilibrar entre extremos
Como querer que jovens se interessem por política – e até mesmo participem – se até para os mais experientes anda difícil?
Ou é A ou é B. E não tem essa de “centrão”. Centrão é apenas um codinome para “vale tudo”. Desde que atenda os meus interesses, claro. Terceira via? Um bando que não consegue mais espaço em A ou B. Só.
Ou é comunista ou é fascista.
Na economia, por exemplo, ou privatiza tudo ou estatiza tudo. Não há debate sobre se, afinal de contas, precisamos de estatais – e quais – ou não precisamos de estatais.
Debate sério. O que significa um setor ser estratégico para o país? Mesmo sendo estratégico esse setor poderá estar em mãos privadas ou, obrigatoriamente, deve estar nas mãos do estado? Qual o limite?
Não há debate: ou sou a favor da privatização ou sou contra. E aí de quem, seja de que lado for, disser que essa pode ou aquela não pode. É tudo ou nada.
E assim, há anos vamos formando gerações incapazes de pensar o país não como interesses de grupos ideológicos, mas como interesses da sociedade.
Eu, por exemplo, penso que o estado não deveria ter certas estatais. Pronto. A esquerda cai de pau em mim. Já não sou mais aceito em certos círculos. Bloqueado no Twitter.
Fico imaginando a angústia dos jovens.
Pensando bem, eles não ficam angustiados, simplesmente ignoram.
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