Ministro da Justiça: uma análise pra lá de difícil
Tenho em conta que não sou um cidadão absolutamente desinformado, menos ainda um dos que só pensam aquilo que a mídia oligárquica quer que eu pense.
De bula de remédio – passando pela Turma da Mônica e os “blogs sujos” – aos arautos do umbiguismo, leio de tudo.
Não por outra razão a frase que estampa meu site e a maioria dos meus compartilhamentos no face é “Antes de falar, pense! Antes de pensar, leia!”
Azar meu! Quanto mais a gente lê, hoje em dia, mais perdemos a capacidade de entender o que acontece no Brasil.
Em se tratando do Ministro da Justiça, sinto que estou naquela fase socrática do “só sei que nada sei”.
São tantas as leituras possíveis sobre a sua atuação, que me sinto incapaz de chegar a uma conclusão.
Uma coisa é certa: não compartilho o dia a dia dele para saber, com precisão, tudo o que ocorre. Vai daí que qualquer opinião que emita não passa, por princípio, de mero achismo.
Quem não me garante que o comportamento dele não é fruto de uma estratégia traçada pela Dilma e pelo Lula? Algo do tipo “faz o papel do trouxa bonzinho, deixa o Lula dar a cara ao tapa e, enquanto isso, a Dilma vai empurrando a canoa do governo?”
Quem me garante que não é um incompetente mesmo?
Quem me garante qualquer coisa, quando falamos do Ministro da Justiça?
Temos a péssima tendência a confundir liberdade com liberalidade. No caso da Polícia Federal, a linha que divide liberdade de liberalidade anda tênue, muito tênue!
Culpa, por omissão, do governo? Ou culpa, por ação, do governo?
Dilma disse “doa a quem doer”. Isso pode dar uma pista para a “inação” do Ministro da Justiça? Mas, mesmo diante disso, devemos lembrar da seletividade da atuação “vazativa” da PF, do MPF e do Poder Judiciário?
Como explicar, se o mote é “doa a quem doer”? Ou, como não se cansam de repetir, se pau que bate em francisco não deveria também bater em chico?
Confesso que gostaria de ser como um mundaréu de gente que vejo escrevendo e falando por aí: todas plenas de certezas!
Do fogo amigo ao fogo inimigo!
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