partidos-politicos

Um partido não se faz com oportunistas e sequer com críticos de última hora. Também não se faz com adesão cega ao personalismo. Menos ainda com pessoas acima do bem e do mal.

Partidos são coletivos e, portanto, deveriam ser o resultado político e ideológico desse coletivo. Deveriam, eu disse. Mas não é, infelizmente, o que acontece com os partidos no Brasil.

Nas eleições de 2014 contávamos com 141.824.607 eleitores, dos quais 15.320.151 eram filiados aos partidos (dados do TSE). Isso significa apenas 10,8%.

Quais as razões de tão pequena filiação?

Das tantas, ressalto uma, já comentada acima: os partidos não representam mais seus coletivos. Tornaram-se expressões de personalismos e quem idolatra pessoas não precisa de partidos para isso.

Marina Silva, infelizmente, é um bom exemplo disso. PT, PV, Rede, PSB e sabe-se lá o que ainda está por vir. PSDB, PMDB, PT e até os ditos “nanicos” sofrem do mesmo mal.

Dilma é outro exemplo. Dilma foi eleita, o PT não. Sequer a esquerda foi eleita, basta ver o Congresso, as Assembleias e Câmaras Brasil afora.

E não será uma reforma política que resolverá essa questão. Precisamos é de uma reforma na cidadania, uma reforma que realmente aproxime os partidos das pessoas, filiadas ou não.

Luiz Afonso Alencastre EscosteguyO ChatoUm partido não se faz com oportunistas e sequer com críticos de última hora. Também não se faz com adesão cega ao personalismo. Menos ainda com pessoas acima do bem e do mal. Partidos são coletivos e, portanto, deveriam ser o resultado político e ideológico desse coletivo. Deveriam, eu disse....Antes de falar, pense! Antes de pensar, leia!