MEUS OITO ANOS
(livremente adaptado
para os dias atuais)
Não tenho saudades
Da minha infância vivida,
Só da juventude perdida
Que as drogas não trarão mais!
Nem amor, nem sonhos, nem flores,
Nessas ruas vazias
À sombra das paredes frias,
Futuro não terei jamais!
Como são tristes os dias
Do fim da existência,
Perdi minha inocência,
Na vida de desamor!
A rua – é campo do medo,
O céu – pesadelo profundo,
O mundo – um sonho acabado,
A vida – um hino à dor!
“Oh! dias da minha infância!”
Oh! Inferno onde vivo
Que amarga vida levo
Nessa triste manhã!
Em vez de alegrias de outrora
Eu tenho essa droga
Por mim ninguém roga
Não terei amanhã!
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