poder judiciário

Como cidadãos, temos o poder de julgar a moralidade dos atos praticados pelos poderes Executivo e Legislativo.

Temos a oportunidade de tirá-los do exercício do poder, caso não atuem em conformidade com o princípio constitucional da moralidade. Mesmo que editada lei, se o é em benefício próprio, podemos escolher outros representantes que revoguem as leis que julgamos imorais, ou tiramos do Executivo quem, a pretexto de “ser legal”, age de forma imoral.

Nada disso podemos fazer com o Poder Judiciário e suas funções essenciais. Estabelecem-se como poder supremo para, em nome da legalidade, referendar imoralidades definidas e praticadas pelos outros poderes.

Essa é a verdadeira crise pela qual passamos: a imoralidade pública, que antes se restringia aos poderes diretamente escolhidos pelo povo, de doença crônica, torna-se um câncer que atinge a todos, eliminado a pouca esperança que poderíamos ter em que ao menos o Judiciário nos serviria de remédio.

Apequenam-se moralmente o Poder Judiciário e suas funções essenciais. De guardiães da Constituição e da sociedade, tornaram-se meros guardiães dos interesses corporativos e individuais dos membros das categorias.

E que não se diga que existem controles externos sobre o Poder Judiciário. É uma falácia muito bem construída pela raposa, para justificar seguir sendo ela a tomar conta do galinheiro.

Em uma real democracia somente o povo, pelo voto, exerce o controle.

Ou mudamos para que tenhamos o controle total dos poderes, ou continuaremos a ser uma democracia de papel…

Luiz Afonso Alencastre EscosteguyO ChatoComo cidadãos, temos o poder de julgar a moralidade dos atos praticados pelos poderes Executivo e Legislativo. Temos a oportunidade de tirá-los do exercício do poder, caso não atuem em conformidade com o princípio constitucional da moralidade. Mesmo que editada lei, se o é em benefício próprio, podemos escolher outros...Antes de falar, pense! Antes de pensar, leia!